Franco Cartafina anunciou que o grupo Laço Azul e a causa do espectro autista terão voz na Câmara dos Deputados.
A Câmara Municipal de Uberaba aprovou nesta terça-feira, 9, o projeto de autoria do vereador Franco Cartafina (PHS), concedendo título de Utilidade Pública à ONG Laço Azul, que apoia famílias com autistas. O parlamentar enalteceu o trabalho do grupo que tem acolhido muitas mães de autistas que não tinham a quem recorrer devido à pouca informação a respeito do transtorno. Disse que a ONG tem desempenhado um papel muito importante em prol dessa causa nobre. Acrescentou que a ONG conta com o apoio dele como parlamentar em nível municipal e que, a partir da eleição do último domingo, o Laço Azul e a causa do Transtorno do Espectro Autista terão voz também na Câmara dos Deputados. Explicou que a declaração de utilidade pública permite a entidades sem fins lucrativos ser beneficiadas com emendas parlamentares e a fazer convênios. Franco dirigiu-se aos seus pares pedindo para que tenham sensibilidade com a causa na ausência dele. “Esta é mais uma de muitas lutas que vamos vencer juntos”, assegurou.
Karla Coelho, presidente da ONG , disse que o vereador Franco não fica no discurso, mas tem atitude. Além de abraçar a causa do autismo em Uberaba por meio de sua atuação na Câmara de Vereadores, ele sempre apoia e comparece aos eventos da ONG. Frisou que o menor problema enfrentado pelo grupo é o autismo, o maior é a falta de políticas públicas e que o trabalho de Franco Cartafina tem feito a diferença. São de autoria dele, também, o projeto que criou o Dia Municipal de Conscientização do Autismo em Uberaba, e o que alterou a Lei 5.433/94, tratando do atendimento preferencial. O texto prevê que além dos beneficiários já mencionados na lei, também sejam contempladas pessoas com TEA-Transtorno do Espectro Autista e os respectivos acompanhantes.
A vice-presidente da ONG, Luiza Coelho, destacou que as leis específicas são importantes, não significam privilégios, mas justiça para igualar as pessoas. Disse que muitas famílias do Grupo Laço Azul são formadas por mães solteiras, casais homossexuais que adotam autistas e avós que fazem papel de mães. “Não queremos um mundo para as minorias, mas achamos que é preciso valorizar todos os tipos de família. Muita coisa precisa mudar, principalmente o olhar para o próximo”, finalizou.
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