O vereador Franco Catafina (PHS) tem se dedicado a estar cada vez mais próximo da população por meio das novas ferramentas tecnológicas como live em sua página no Facebook, listas de transmissão por WhatsApp e outras inovações. Durante viagem recente a Brasília (DF), o parlamentar visitou o LabHacker – Laboratório Brasileiro de Cultura Digital, que funciona na Câmara dos Deputados.
O diretor-adjunto Rogério Scheidemantel recebeu o vereador e explicou que a primeira missão é esclarecer a origem da palavra hacker, que é muito positiva, pois são pessoas que conhecem muito bem o sistema e que são capazes de simplificar estruturas rígidas, facilitar processos, criar atalhos e soluções inovadoras.
Na repartição, os servidores têm a missão de criar novas plataformas tecnológicas para que o processo legislativo entre literalmente na era digital.
Entre as ferramentas criadas, os interessados podem interagir online com os deputados. Há seção em que é possível assistir às audiências públicas inclusive ao vivo, outra de bate-papo e espaço para perguntas aos deputados para serem respondidas em tempo real. “Sem mexer no Regimento Interno, o LabHacker dá voz ao cidadão”, frisa Rogério.
No ano passado, segundo reportagem exibida pela GloboNews, foram criadas 157 salas de bate-papo e registradas mais de 20 mil mensagens. Eles criaram também o Wikilegis, uma espécie de enciclopédia que permite a qualquer pessoa editar os projetos em discussão na Casa e enviar suas sugestões para o relator. Tem também o aplicativo Retórica Parlamentar, que resume de forma simples tudo o que é falado pelos deputados.
O LabHacker surgiu após as manifestações de junho de 2013, quando se questionava que a agenda do Parlamento era muito diferente da agenda da sociedade. “A ideia é colocar o cidadão mais perto do Legislativo”, resume Rogério.